Depois do frio longe daqui
antes dos ventos húmidos
Atrás da porta de madeira,
enferrujada junto aos latões.
Cheios de cupins, cogumelos que falam.
Que se afastam.
Que confundem coisas santas
Que abrigam verdades famintas
Que dobram-se entre os buracos da parede sucumbida
Candeias, cadeiras, balançam.
Para onde apontam as costelas
Sem tempo, sem frio, sem horas.
Senhora, candeia cadeiras...
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