Na cama onde teço pensamentos.
Dissolvo-me como bobo em corte
Como se fosse possível entender as mesclas mais ou menos retóricas
Volto as vezes a acostar o coração na estrada do mundo
Na busca de socorro e de vozes
a espera de repouso vago no olhar interno
A noite vence o espaço, e os passos variam como nuvens
e estrelas estremecendo, como quem chega
atropelando tudo que foi acreditado
Distribuindo aos ventos um pouco de loucura,
gritos, lágrimas, saudades leves como um vale recente
tenho comigo algumas auroras escondidas
em outras vidas
que não esta...
E assim por existir em campos de flores,
em ondas de desejos
Nas costas dos montes mansos. Busco no meu delírio, razões tingindo com leveza, igual a flores
Boiando nas lembranças dos amantes curiosos
Nos freios da poesia...
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