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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Na cama onde teço pensamentos. 
Dissolvo-me como bobo em corte
Como se fosse possível entender 
as mesclas mais ou menos retóricas
Volto as vezes a acostar o coração na estrada do mundo
Na busca de socorro e de vozes
a espera de repouso vago no olhar interno


A noite vence o espaço, e os passos variam como nuvens
e estrelas estremecendo, como quem chega 
 atropelando tudo  que foi acreditado 


Distribuindo aos ventos um pouco de loucura,
gritos, lágrimas, saudades leves como um vale recente 
tenho comigo algumas auroras escondidas 
em outras vidas
que não esta...


E assim por existir em campos de flores, 
em ondas de desejos 
Nas costas dos montes mansos. Busco no meu delírio, razões tingindo com  leveza, igual a flores

Boiando nas lembranças dos amantes curiosos
Nos freios da poesia...

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