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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

"Entreposto"




É pequeno quando se olha por dentro 
É quase uma projeção  desenfreada
Desenhada por mão, e não por murmúrios
Só estou antecipando o que vai acontecer
De volta, o buraco vago em mim
E grave, agravasse como  remédio 
Em tempo seco sem furo

Sei das escadas marcadas a fio 
Cabiveis nas responsabilidades das estradas
Deve ser bom viajar, ingressar
Através dos mundos quebradiços
O que vem sempre volta, é como a felicidade

Vi uma vez um anjo entregando 
A sorte a um velho distraído
juro que não foi sonho!
Mas o velho não queria...
Pediu  que trocasse por um pulo

Fico confuso com o mundo 
com as linhas dos  ônibus
Os muros eternos dos trens
as coisas externas são mais 
acordadas e fazem lembrar o amor


E os meus olhos vão como espera
Abertos para dentro...

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