É pequeno quando se olha por dentro
É quase uma projeção desenfreada
Desenhada por mão, e não por murmúrios
Só estou antecipando o que vai acontecer
De volta, o buraco vago em mim
E grave, agravasse como remédio
Em tempo seco sem furo
Sei das escadas marcadas a fio
Cabiveis nas responsabilidades das estradas
Deve ser bom viajar, ingressar
Através dos mundos quebradiços
O que vem sempre volta, é como a felicidade
Vi uma vez um anjo entregando
A sorte a um velho distraído
juro que não foi sonho!
Mas o velho não queria...
Pediu que trocasse por um pulo
Fico confuso com o mundo
com as linhas dos ônibus
Os muros eternos dos trens
as coisas externas são mais
acordadas e fazem lembrar o amor
E os meus olhos vão como espera
Abertos para dentro...
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