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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

 
Futuros diversos sem escolha
Tem certas coisas que ocupam lugares
ao mesmo tempo, ao mesmo caminho,
a noite a procura da sorte
Mas fizeram a entrega aos poucos 
De grão em grão, chegou o medo
Como um punhal arrancando um punhado
que acreditei, a ilusão, o terror, as cartas
de razões certas que escorreram 
no primeiro momento
As coisas eram tão bem medidas 
encharcadas de água azul, invariável
E as areias por baixo das pedras,
eram bem felizes, e o mar respirava por nós,
pelas esquinas, por lembranças, vertigens e ousadias que foram nossas
A dor do parto dividida, em gotas 
Foi bom sonhar, chorar, prosar, mas depois o vazio e insegurança difundem-se no mesmo endereço, ainda aceso 
O amor os astros, a porta afobada
que não precisa esconder-se

 

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