Tenho olhos doidos, que tentam fugir a lugares
bem vindos. Quando era criança, sonhava ser invisível invicto, de coração oco.
Pois é, socorro, procuro algo que faça sentido
Qualquer coisa até mesmo assobio pobre de loucos de beira de brejoso, eu só queria ver lado a lado enquadrado o som, os olhos, o bobo
a vertigem o opio o tempo que não vai acabar
Vai ser neblina na vida que lavava os pés pra sujar, já que erguia o mundo a respirar, pois é
Da boca sai chuva ou cantos e contos coletivos
Feitos de longe feitos de leve...
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