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sábado, 31 de julho de 2010

Se assim quiser, deixo a porta entre aberta, pra sujar suas bordas de um pouco de vento de passagem
Esse mundo não é meu, este mundo não é seu 
Não vou me adaptar a acender a luz do quarto 
Pra temer e pensar no escuro um a um 
Se tudo pode acontecer tudo que esvazia faz rir  
Não somos avenidas infinitas, nos dobramos pra pedir favor 
E atravessar o pensamento do céu e do vento longe daqui 
Longe livre para tocar onde for, por onde for,  a noite e tudo o que for bom, a luz acesa o fogo a mácula o farol ...

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